quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Programão culturete

Se você é uma daquelas pessoas dipostas a acreditar por alguns minutos em qualquer loucura (viva o teatro!), Silvinha Gomez (a mais antenada das jornalistas de decoração deste país) promete uma experiência única com a peça acima, que estréia dia 15 de fevereiro.

A moça, que da timidez mineira só herdou o lindo sotaque, é discípula de Antunes Filho (com todas as elucubrações que isso desperte).
A Coluna fez uma entrevista de uma pergunta com Silvinha:

C: Qual o enredo da peça?

S: Depois de tantos anos, Denise ainda espera que seu pai volte e, enquanto isso, não sabe muito bem para onde ir. O nome dele é Arthur, um senhor elegante. Isabel também espera por Arthur enquanto faz palavras cruzadas, administra injeções e acha que o mundo seria melhor se todos tomassem psicotrópicos antidepressivos.

C: Super me identifiquei.


sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

O REVEILLÓN DAS ESTRELAS

De como foi a passagem de ano dos famosos, de quem subiu e quem desceu no ranking da fofoca, do crescimento da maravilhosa seção de notas anônimas, da chegada de novos colaboradores – ou os votos da Coluna do Francisco para o ano que começa.
CIDADE MARAVILHOSA
Foi numa cobertura que quase tocava as nuvens, em plena Av. Atlântica, em Copacabana, que o núcleo duro do Curso Abril - aqueles que não se separam mesmo depois de fazer oito anos que entraram para a Turma do Didi - passou aquele que já é considerado o reveillón do século.






O CENÁRIOS E OS DETALHES
Caras way of life é pouco para descrever o cenário: jantar preparado por chefe francesa, garçons e mais garçons servindo os convidados, litros e litros de Veuve Clicquot, disc-jóquei estrelado discotecando até seis da manhã e, muita, muita gente bonita reunida numa cobertura que é simplesmente de cinema. "Tinha até atriz Global, pelo menos na lista", observou uma astuta repórter, talvez a melhor colaboradora que a Coluna tem atualmente.


ACENO NO PAÇO




Tal qual os reis de Espanha acenando para os súditos – uma multidão de 2 milhões de pessoas espalhadas por 1,3 km de praia – Laila Maria, Ricardo Miura, Paulo Araújo, Fernanda Colavitti, Ducila e Ivan Zumalde e Murilo Ramos (na foto, no alto do Pão de Açúcar), e demais pseudo-celebridades, acenavam para o povo, lá embaixo - Por que no Rio de Janeiro ou se está sempre lá em cima ou lá embaixo.


OS DESIGUAIS
Por falar em lá embaixo, foi na praia, com o pé na areia, que estavam Mauro Albano e Juliana Tiraboschi (à esquerda), batizados pelo grupo de "Os Desiguais", pois inventaram de se hospedar num tal Hotel Imperial e não ficaram com o grupo neste cenário de sonhos da foto abaixo, o exclusivíssimo bairro da Urca. "Bem feito para eles", alfinetou uma cobrinha". "Como se tudo no Rio que remeta a Império não esteja em franca decadência", completou. Mauro, por sinal, prometeu colaborar com a cobertura da festa, mas até agora nada...certamente viu o que não podia...

















HOSTESS
Tudo, absulutamente tudo, foi providenciado pelo nosso querido Ricardo Miura (apesar das críticas quanto a indecisão pelo restaurante, o que motivou até um soco de uma faminta mais descontrolada). O carioca mais oriental das Américas, como sempre com o número-chave do celular de alguém no Rio (inclusive o Romário) para providenciar essas coisas, importou até litros e litros de Veuve Clicquot para agradar aos poucos e bons convidados.

LUXO E GLAMOUR

Também no Rio de Janeiro, só que esplendorosamente instalados num transatlântico de luxo que fazia um cruzeiro entre Santos e Búzios ("a costa brasileira é super tendência", tentavam disfarçar os antes habituées de passeios marítimos pela Grécia), estavam os queridos Fábio Laub e Mônica. De frente para a praia de Copacabana, o casal vinte (que na foto ao lado pega uma prainha em Ipanema) viu o espocar dos fogos de um ângulo privilegiadíssimo: o meio do mar. Laub, como se vê, chegou aos 40 com quase tudo em cima.

  • SEÇÃO DE NOTA ANÔNIMAS
    Quem será a locomotiva paulistana que, numa festa de reveillón famosíssima, passou o rodo de forma tão surpreendente nos cariocas que ganhou de uma cobrinha do Planalto o apelido de "Do Leme ao Pontal"?

  • Quem será a popozuda que, de tanto sucesso que faz entre a torcida do Corinthias, ganhou de uma desafeta o apelido de "Miss Abaetetuba"? (nota de rodapé para quem está fora do Brasil: Abatetuba, no Pará, é a cidade em cuja cadeia uma mulher ficou presa com mais de 20 homens por um mês. Pano rápido).

  • Qual terá sido o casal famosíssimo que, por causa de um chope mais demorado dele como os amigos paulistas, viu ressuscitar dentro de casa a prática da surra de toalha molhada?
  • Quem terá pronunciado essas duas frases abaixo, no apagar das luzes de 2007? (nos dois casos, a "casa caiu" totally para o casal):
    " ---Amor, é que quando eu viajo sozinha eu conheço mais pessoas interessantes..."
    "---Na minha geladeira sempre tem cerveja, mas elas não são necessariamente para o meu namorado
    ."

  • Qual foi o assessor de imprensa das estrelas que praticamente derrubou o bondinho do Pão de Açúcar, de tão animada que foi a sua passagem de ano no morro da Urca?

  • Quem foi o "sedutor de paredes" que atacou duas vítimas em plena praia de Ipanema?

  • Quem é a pessoa terrível que, já sabendo que o próximo Curso Abril será composto por 70% de mulheres, já renovou todo o seu estoque de underwear?
A VOLTA GLORIOSA

Talvez nem mesmo o esperado retorno do rei de Portugual, D. Sebastião, tenho sido tão aguardado quando a volta de Marcellinha Centofanti ao Brasil, prevista para o começo de março (segundo as fontes mais seguras da Coluna na Índia, por onde a musa está agora em seu périplo estrelado).

"A sua Coluna puxa tanto o saco dela que talvez a notícia sobre a chegada ganhe mais destaque do que as comemorações dos 200 anos do desembarque da Família Real no Brasil", alfinetou sem dó uma cobrinha, moradora de um lugar bem gelado, inconformada. Na foto acima, a Musa Eterna posa, no primeiro dia de 2008, numa praia de Goa, na Índia. E, apesar de achar que não, continua a coisa mais esplendorosa das Índias Orientais e Ocidentais.
BEBÊ A BORDO
Vai ser homem e chamar-se-á Thiê ("quase um haicai", opinou outra cobrinha) o primogênito do querido casal TatiUri (sim, os dois têm o mesmo nome). Ela, como sabem os banqueteiros, é responsável pelas decorações mais descoladas de São Paulo. Ele, por seu turno, é professor de inglês e dublê de Carlinhos de Jesus nas horas livres.
PPPP CHRISTMAS 1

Foi simplesmente sensacional a ceia de fim de ano dos integrantes da PPPP (sigla em francês para Poder Para o Povo Potiguar), realizada duas semanas antes (tendência, apontou uma consultora) do Natal, uma vez que praticamente todos os congregados tinham uma agenda de viagens internacionais pela frente. Numa escala rápida pelo Brasil, o casal Alan Severiano e Rachel Rubin aproveitou para exibir a barriga de grávidos. Sara Nossa Terra, por sua vez, se despediu dos amigos, deixou corações quebrados e machucados, e voltou para Natal de mala e cuida. Ausentes da foto, Diana e Camila, Gustavo, Heudes e Suzan e Lu, Adriana, Adriana Negreiros, Lira Neto e Emília e um bando de gente que agora eu esqueci.
PPPP CHRISTMAS 2
Na mesma ocasião, a faixa de presidente foi passada das mãos de Chico Paulo (agora aclamado ao posto de Imperador) para Gustavo Svensson, advogado das estrelas que agora dá as cartas no grupo, mesmo sendo um paulista (qualquer nascido em estado que comece com a letra P pode se filiar e participar, mediante uma quarentena que demora horrores). O ex-presidente, que governou durante dois anos e teve na cultura sua marca registrada, fez um discurso de despedida que levou todos às lágrimas.

PPPP CHRISTMAS 3
Como presidente que se preze tem sempre uma primeira-dama à altura, de preferência vestida de Christian Dior da cabeça ao pés e pitizenta ("eu quero isso A-GO-RA!" é o bordão da atual, na foto ao lado em momento Giselle), Gustavo já foi ofuscado pelos chiliques de Gudmila Régis, assessora de imprensa das estrelas que, no primeiro dia de mandato, já distribuiu ordens a torto e à direita, como uma que obrigava todo mundo a dançar house por cinco horas seguidas. Como isso não aconteceu, a Evita Perón do Cambuci pegou a bolsa Gucci, bateu a porta do Golf e mandou um sorry, periferia para quem ficou refestelado nos pufes da área de lounge da festa. O ano promete