quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Uma festa em que rimos muito



Era o niver de Rosinha e uma festa esplendorosa, com direito a valsa de 15 anos, foi coreografada. Damas e cavalheiros vestidos com trajes de papel. De repente, um balão de gás hélio incendiou-se e as chamas que dele surgiram consumiram a indumentária de Camila, a japonesa mais querida desse mundo. A cena lembrava um desfile de Jum Nakao na SPFW no qual todas as críações do estilista nipônico eram destruídas ao fim. Noite memorável, lembranças de tempos felizes em SP, sonhos, projetos, amizade, festa, perspectivas de futuro. O que gosto nesta foto é que todos, todos os retratados, estão com o olhar voltando para algum acontecimento que não sei qual é, mas que talvez já seja a nossa japinha a incendiar-se, dado o inusitado do facto. Pano rápido.



domingo, 19 de junho de 2011

Os 10 + Jornalistas-escritores que fizeram a minha cabeça

Paulo Araújo, diretor de jornalismo da SIM TV


Ryszard Kapuscinski – Jornalista polonês que escreveu, entre outros livros, Ébano, Minha Vida na África, A Guerra do Futebol e O Imperador. Leituras obrigatórias antes de embarcar para a África, independente do país que se vá visitar. O olhar único sobre os mais de 10 mil reinos que haviam no continente da década de 20 para a de 70 não pode ser mais perfeito.


Joel SilveiraÉ o criador do jornalismo literário brasileiro. Alagoano, foi batizado por Assis Chateubriand de “A Víbora”, dado o veneno que destilou em textos como A Milésima Segunda Noite na Avenida Paulista e Grã-Finos em São Paulo.


Gay Talese – Mestre dos mestres da escrita, passou anos perseguindo, sem sucesso, uma entrevista com o cantor Frank Sinatra, para escrever o perfil definitivo e arrasador do interpréte de My Way. Narrou também os bastidores do jornal The New York Times, no livro O Reino e o Poder, e a história da permissividade Americana antes da era da Aids em A Mulher do Próximo.


Fernando Morais – O maior pesquisador brasileiro pôs um ponto final na história de Assis Chateubriand (Chatô), Olga Brenário Prestes (Olga), uma longa reportagem sobre Cuba (A Ilha), e promete para breve lançar a história do politico baiano Antônio Carlos Magalhães.


Ruy Castro – Ninguém conta melhor os bastidores da Bossa Nova brasileira como Ruy em A Onda que Se Ergueu no Mar e Chega de Saudade, a vida de Carmem Miranda, em Carmem – Uma Biografia e a tragédia pessoal de Garrincha em Estrela Solitária.


Truman Capote – É oautor da melhor reportagem policial de todos os tempos, A Sangue Frio, episódio que é o embrião de todas as grandes tragédias americanas, como o massacre de Columbine.


Roberto Pompeu de Toledo – Ensaista da Veja há décadas, escreveu a história de São Paulo até 1900 em A Capital da Solidão e fez uma entrevista definitiva com Fernando Henrique Cardoso publicada em O Presidente Segundo o Sociólogo

Zuenir Ventura – Os textos de Crime e Castigo, sobre a morte do seringueiro Chico Mendes, deram a um dos maiores repórteres do Brasil o prêmio Esso de Jornalismo. Cidade Partida, sobre o apartheid social no Rio, também é inesquecível.

Robert Fisk – Unico jornalista a entrevista duas vezes o terrorista Osama Bin Laden, traçou o painel definitivo dos conflitos do Oriente Médio nos livros Triste Nação, sobre a guerra do Líbano, e A Grande Guerra Pela Civilização.


Nelson Rodrigues – Tudo desse carioca que foi o maior cronista de futebol de todos os tempos vale a pena ser lido. Engraçadinha e o conjunto de peças e crônicas, como A Mulher Sem Pecado, são jóias da literatura brasileira.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A difícil – e deliciosa – missão de noticiar tudo que for possível

Texto publicado no Jornal Tribuna do Norte, de Natal, seção No Meu Tempo de Fera, caderno Vestibular, em maio de 2011

Já lá se vão bons 15 anos que num certo dia de janeiro, sol a pino, estava eu em frente ao prédio da TVU, na UFRN, quando anunciaram meu nome entre os aprovados no vestibular para o curso de Jornalismo. Telefonei para minha mãe, que mora em Currais Novos, e a única palavra que conseguir dizer foi: “passei”. Ela sabia do meu esforço, resultante também da frustação de, no ano anterior, ter chegado bem perto (eu fique de fora por uma vaga, imagine!) da tão sonhada vontade de tornar-se estudante universitário. E comemoramos.

Uma vez “lá dentro”, como se diz no dia-a-dia dos cursinhos, um mundo de expectativas, algumas delas pouco a pouco transformadas em “Ilusões Perdidas”, para usar o título do livro de um dos jornalistas mais importantes de todos os tempos, o francês Honoré de Balzac. Faltava muita coisa na nossa UFRN, principalmente prédios, espaço físico para aprendermos o ofício. Hoje fico extremamente feliz em ver a qualidade do laboratório de radio e TV construído bem atrás da TV Universitária, um verdadeiro parque de diversões para as “focas” de agora darem vazão à criatividade.

E a minha querida turma, composta de alguns nomes que hoje fazem o orgulho do jornalismo potiguar, aprendeu logo cedo a aliar as teorias com a prática, buscando estágios em redações. Eu comecei a trabalhar num jornal semanal de nome pretencioso: “O Estado do Rio Grande do Norte”. Teve vida curta, apenas seis meses, e deixou muitas saudades ao ser fechado. Depois, passei a integrar os quadros de aluno-aprendiz de uma das maiores escolas de jornalismo do RN: a mesma TVU (citada aqui já por três vezes, me desculpe o leitor!) onde grandes mestres como Diana Nunes, Marinês Navarro, Conceição Silva, Carlinhos Lyra e Neuza Meller me deram lições que levo para toda vida.

Outra grande escola pela qual passei foi a assessoria de comunicação (outra área importante de trabalho para o jornalista) da Fundação Cultural Capitania das Artes, à época dirigida pelo professor de Semiótica Eduardo Pinto, um dos grandes mestres do curso de jornalismo da UFRN, responsável também pela construção do laboratório que citei acima. Ali entendi como as notícias surgem longe da redação, aprendi a fazer sozinho um jornal de divulgação do órgão que marcou época na cidade e, como a internet estava começando a virar uma ferramenta importante, criamos o que talvez seja a primeira newslleter do jornalismo potiguar.

Formado, resolvi fazer o Curso Abril de Jornalismo, uma iniciativa da Editora Abril, em São Paulo. Fui o primeiro potiguar a frequentar o curso em 18 anos de história, outra experiência maravilhosa que me preparou para o que viria a fazer nos próximos oito anos na capital paulista: trabalhar em revistas. Passei pela Veja, Nova Escola, Recreio, AnaMaria e convivi com pessoas incríveis, muitas das quais admirava quando ainda nem pensava em ser jornalista. Rodei por esse Brasil quase todo em busca de histórias que só Deus duvida.

Fechado esse ciclo, me aventurei por terras africanas e morei durante seis meses em Luanda, capital de Angola, ajudando aquele povo tão feliz e apaixonado pelo Brasil a ter o seu primeiro jornal de economia e finanças. Foi outra vivência que o jornalismo me proporcionou, talvez impossível em qualquer outra profissão, pois era minha obrigação reportar tudo aquilo que via, ouvia, descobria. Angola, como se diz lá, “marca” e desejo em breve reencontrar aquele país tão maravilhoso.

De volta à nossa terra, comecei um novo ciclo, dessa vez com comunicação pública, seguida de um breve retorno à Editora Abril e logo em seguida a direção de jornalismo da TV Ponta Negra, onde trabalhei até fevereiro deste ano. Dez anos depois de começar a jornada profissional – e 15 depois do período de “fera – estou empreendendo uma nova jornada, dessa vez na área da internet. Por outro lado, vou voltar a viver a emoção de ser “fera”, cursando Gestão de Políticas Públicas, na mesma UFRN que me acolheu no longínquo 1996. Um recomeço, com direito a vestibular, provas, emoção de ter o nome divulgado na TVU… tudo isso que você vai sentir em janeiro de 2012.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Primeiro balanço de 2011

Durante bons oito anos, esta Coluna tem sido o que a Miss Limeira, Letícia Sorg, definiu muito bem: o boletim Jornalistas&Cia do B. Em resumo: um apanhado de notícias sobre o cotidiano de um grupo imenso de amigos, espalhados por várias cidades deste mundo, sempre ávidos por notícias uns dos outros.

Nos últimos 15 dias, estive de férias em São Paulo, cidade onde a Coluna nasceu e para onde sempre convergem os personagens no seu sobe-e-desce constante, troca de postos, fim de romances, produção de notas, apresentaçã de trabalhos…mas também pra Brasília, Paris, Natal, Rio, Porto Alegre, Lisboa…

Ao encontrar os amigos, um fenômeno muito engraçado ocorreu: todos exigiram, batendo o pezinho, a volta da Coluna. Alguns, saudosos. Outros, ávidos por notícias dos colegas.

E percebi que fazê-la, apesar do trabalho que dá, é antes de mais nada uma forma de estarmos sempre juntos. Hoje alguns personagens famosos da Coluna do Francisco não são oriundos da turma do Curso Abril 2001. Eles foram se incorporando ao grupo, passaram a fazer parte da memória afetiva de alguns e estão aí, lépidos e fagueiros.

Vamos matar as saudades?

JUÍZA MIRANDINHA

Ela, claro, tinha que ser a personagem da primeira nota. A Musa Eterna. Marcellinha Centofanti, de volta do ano sabático pela Ásia, tornou-se editora de fitness da Women's Healt ("Ela é a própria garota propaganda do Abb Shape", alfineta uma desafeta), onde dá show, e também deu uma guinada na carreira: está estudando direito - sim, nossa amiga vai ser juíza, "pra mandar prender e soltar quem quiser" - na PUC e anda toda empolgada com a leitura do Vade Mecum (sic). Nos intervalos da tripla jornada, deu um rasante de férias de verão em Natal, onde já deixou o poder judiciário em polvorosa, e também virou mãe devotada de Mel, um felino tchuco-tchuco.

DICAS DE SEXO TÂNTRICO?

Fernanda Collavitti, autora de um dos blogs mais picantes da eroticosfera, deixou a revista Época e aportou de mala, cuia e dicas de como fazer o mundo tremer aos seus pés na revista Nova. Junto com o muso, o vietconge Ricardo Miura, hoje o homem do designer da Unesp (lembram do casamento das estrelas em Ilhabela?) habitam uma mansão onde a música ao vivo é constante, ao lado de Lucca, cadela que pode-se considerar a personificação de um gremilim em forma felpuda.

ENLACE NO PLANALTO, SEM TROCADILHOS

Todo-todo, o ranzinza do Murilo Ramos resolveu tomar jeito na vida e subiu ao altar – na verdade uma cerimônia muito elegante num buffet das estrelas às bordas do Lago Paranoá – ao lado da consorte Talita, uma paulistana típica que trocou o cinza pelo azul do céu brasiliense. Foi outro casamento das estrelas ao qual este datilógrafo teve o imenso prazer de comparecer na condição de padrinho. Em Brasília também aterraram seus jatinhos nosso metrossexual mor, Fabio Laub, ao lado da querida Mônica (sempre vestida de Jaqueline Kennedy), Miura e Fernanda, Cassio e Laise, e Ivan Zumalde e (ainda não temos autorização para dizer): o verdadeiro núcleo duro da turma, aquele que mesmo com o tempo faz questão de se reunir pelo menos a cada dois anos. O casório foi em grande, merecia uma Coluna especial, se na época ela estivesse na ativa, como agora voltou.

BOMBACHA E ZEITGEST

Quem anda pela Alemanha, aquela terra para quem o samba é a tristeza que balança, no definir de Henrique Neto, Saulo Maysa e Paulo Celestino, é Nicolau Neves, um dos maiores ilustradores do Brasil. Ao lado de Marina, partiu com tudo para o estudo do Fausto no original e, no meio tempo, manda para o Brasil capas das mais inspiradas.

SAIA JUSTA COM PHD

Isabela Barros, eternal inspiração e imitação de beleza para a conterrânea Tereza Collor, deixou o Diário de São Paulo e foi desfilar seu sorriso à la Julia Robert na agência de notícias Brasil Arabe. Isa, que não brinca em serviço, deu uma guinada na vida pessoal e hoje é referência brasileira de conselhos sentimentais para mulheres que deram um chega para lá nos seus “zé dirceus, por ter duas caras” por meio deste excelente blog, o 3xtrinta, uma bombação só na internet. Dia desses ela foi vista entrevistando ninguém menos do que Ronnie Von. Significa?

PONTE AEREA

Assessor de imprensa das estrelas, Reginho Motisuki agita SP com o musical Mamma Mia, depois de ter viajado com o Cirque do Soleil por todo Brasil. A Coluna viu o espetáculo da trupe canadense em Recife, adorou, e a do musical no Teatro Abril, e recomenda ambos. Entre uma alfinetada e outra ao musical concorrente que está em cartaz na paulicéia, o prefeito da Bela Cintra ainda encontrará um tempinho para conferir o que Salvador tem de bom. Vai com calma…

COSTA POTIGUAR

Casais incríveis, todos internacionais, descobriram as maravilhas deste paraíso chamado São Miguel do Gostoso, na costa norte do RN. Miguel Icassati e Camila Antunes vieram para um reveillón das estrelas, marcado por muita aula de kitesurf e delicinhas num dos 42 restaurantes do paraíso ensolarado. Miguelito deixou o núcleo de Veja Cidades e foi pra Viagem Aqui, Camila é a prefeita das Customizadas, por seu turno. Já Joana Calmon, correspondente da GloboNews em Paris e embaixatriz do Rio pelo mundo colocou o maridão Marc numa valise Hermes, claro, e desembarcou por 5 dias em Gostoso. Antes, deu uma palestra incrível em Natal sobre as “delícias” de ser a voz da capital do luxo e glamour no canal, deixando muitos pretensos candidatos com vontade de ficar onde estão. A terrinha sentiu-se honrada com tão ilustres visitas.

TSUNAMI DE AMOR

Outro enlace matrimonial deixou a turma da Coluna cada vez mais certa de que está ficando velha e no caritó (lugar para onde vão os solteirões no Nordeste, uma espécie de casinha para as lamparinas). Cassio Utiyama e Laise uniram as escovas de dentes no copinho verde limão e dividem o mesmo edredon com ideogramas japoneses há cerca de dois anos. O casal também protagonizou um casameno das estrelas numa igreja dos Jardins (a mesma onde aconteceu o célèbre casório de Fábio Laub), balançou o esqueleto de todos os passageiros do navio Kassatu Maru numa festa na Liberdade, regada a muito saquê, e, como ninguém é de ferro, passou a Lua de Mel (no Japão vem acrescida de biscoitinhos de arroz) em Paris. Laise, dentista das estrelas, é só sorrisos ao laçar o nosso japonês preferido.

TUITOSFERA POTIGUAR

Em nenhuma outra capital brasileira o Twitter deve ser usando com tanta intensidade como Natal. Portanto, era natural que personagens da tuitosfera, como Gladys Vivane, Jozimar Jr, Eline Eulália (essa já bem conhecida de outros personagens da Coluna), Flávia Freire, Mariele Araújo, Marina Lino, Simone Silva, Ilana Albuquerque, Francisco Jr, Margot Ferreira e tantos outros tuiteiros passasse a ocupar o Panteão da Glória aqui também. Todos se irmanam na madrugada no famoso #ClubedaIsonia e mercem, claro, estar nos trend topics do nosso coração.

NOTAS RAPIDAS

Vanessa Vieira, nossa embaixadora para o Centro Oeste, virou referência de bom jornalismo em Goiânia.

Heleninha Fruet deixou a adrenalina da Record News e hoje é a voz por traz de canais a cabo bacanudos como Discovery e Biography.

Marcos Todeschine, não contente em fazer uma material por mês num país diferente, passou com louvor no programa Balboa e há dois meses incendeia Madrid com histórias antológicas como esta aqui, passada numa peluqueria para cavalheiros.

Os personagens da Minissérie O Cortiço, célebre espaço em Pinheiros onde tudo acontece, está assim: Thiago Lyra num mochilão de 5 meses pela América do Sul, Anita em Floripa, depois de deixar a Austrália de joelhos, Beta de volta a SP, depois de mostrar aos gauchos como se faz uma chamada de jornal, Juliana sempre Linda entre Barcelona e SP, Wânia Capelli enfeitiçando os alunos recem-chegados do 28 Curso Abril (sim, já são dez anos) e os agregados, por aí.

Leticia Sorg, nossa Miss Limeira, emprestou o brilho dos olhos azuis por Londres e está de volta à revista Época, onde sempe nos surpreende com histórias incríveis.

Julia de Medeiros reina absoluta como correspondente de Veja em Belém.

João Fellet, que atravessou a África a pé de Joanesburgo ao Cairo, repousou as madeixas higienopolianas na BBC, onde trabalha ao lado de ninguém menos do que nossa querida Mariana Della Barba.

Juliana Borges deixou a África, mas não consegue parar de voltar. Já esteve 3 vezes em Angola e finaliza um filme sobre diversas coisas naquelas paragens saudosas.

Já Juliana Saad, por seu turno, apareceu um dias desses num programa do Futura mostrando como seu carro é sua vida – de atriz, é bom lembrar.

Jorge Bispo já não tem agenda para fotografar tantos retratos maravilhosos. Virou referência nacional. Pra participar de um dos seus workshops é preciso “lutar na lama”, como bem definiu o carioca mais sotaquento que possa haver.

Ivan Zumalde e companhia vai agitar o Mercado de revistas em breve com uma novidade avassaladora. Este datilógrafo já viu e garante: te cuida, te cuida…capa com foto de Jorge Bispo, claro.

GENTE QUE FAZ

A colônia potiguar em São Paulo sofreu alguns desfalques, vive um movimento de fluxo e refluxo, mas continua daquele jeito: festiva como só ela sabe ser, vide este carnaval aqui.

Henrique Neto e Manu tiveram Heitor; e Gud e Gustavo, Anita. São as primeiras crianças do mundo a ter twitter antes de nascer.

Alan Severiano e Rachel já tem duas herdeiras, todas lindas, independentes, morando sozinhas, administradoras do próprio Facebook.

Paulinho Celestino e a teoria da parede seguem como dantes.

Emmily Virgilio, unica reporter de TV com quem Murici Ramalho fala, trocou o Rio por Natal e hoje comunica tudo sobre o Mais Querido ABC.

Sarina Sena está há anos na Austrália e o Brasil implora sua volta gloriosa.

Rosilene Pereira mudou-se para Natal onde, junto com o maridão Marcelo teve Luisa, outra gutchi gutchi de todos.

Adriana Silveira, que virou fotógrafa das estrelas de casamentos potiguares, organiza o próprio casamento na praia com o muso Ivez Alexeiev, o único russo que conhecemos, e deve voltar a habitar a cobertura do casal em Aclimação.

SESSÃO DE NOTAS ANÔNIMAS, A MAIS LIDA, SEMPE

Quem será a empresária das estrelas que ganhou da sua vítima o título de “moça voluptuosa”?

Quem é a designer estrelada que vai deixar São Paulo em busca de uma barbinha?

Quem será o dublê de ator que anda conquistando corações com o artifício combatido pela Lei Maria da Penha?

Quem foi a Musa que, para desgosto das desafetas, aumentou a comissão de frente a ponto de ser chamada de Citroen Classic Tecnology?

Deixamos de falar aqui de muitas pessoas queridas: não fiquem bravos, vocês serão notícia na próxima edição.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Novos passos na estrada da vida

Caros amigos e amigas,

Nesta quarta-feira, dia 23/02, fui comunicado pela presidência da TV Ponta Negra, emissora afiliada do SBT no RN, do meu desligamento do posto de diretor de jornalismo, cargo que eu ocupava desde novembro de 2009.

De acordo com Dona Miriam de Sousa, presidente do conselho de administração da TVPN, a empresa passará por uma reestruturação organizacional e um ajuste de equipe - e o cargo de diretor de jornalismo deverá ser extinto.

Aproveito a oportunidade para agradecer os momentos de aprendizado mútos travados com a equipe de profissionais da TVPN, a amizade construída com cada uma dessas pessoas e também para registrar a saudade que vou levar desta empresa.

Deixo o cargo com a certeza de ter estado a frente, nos últimos 15 meses, de um grupo que foi motivado a ganhar prêmios, instigado a se reciclar por meio de workshops com profissionais de renome nacional e internacional e levado a estabelecer uma parceria estreita com o jornalismo do SBT.

Deixo também o orgulho da realização em equipe, para além da direção das 6 horas diárias de programação ao vivo, de 03 programas especiais (aniversário de 23 anos, especial Literatura e especial Ciência e Tecnologia) e da 1a cobertura eleitoral em que a TVPN não recebeu qualquer notificação da justiça, prova maior da seriedade do meu trabalho.

Destaco, e agradeço, a parceria com os colegas jornalistas das outras afiliadas e outras emissoras, jornais, sites, blogs e outras mídias e aqueles que atuam como assessores de imprensa, todos fundamentais para qualquer trabalho jornalístico, bem como as conquistadas e estimadas Fontes – estas últimas o maior tesouro da nossa profissão.

Agora, na condição de telespectador, desejo um caminhar de sucesso à TV Ponta Negra rumo aos seus 25 anos.

Obrigado,

Paulo Araújo